Cresci entre cadernos rabiscados, personagens inventados e pensamentos que nunca soube dizer em voz alta e, pra mim, a escrita sempre foi um refúgio — e às vezes, confesso, uma forma de vingança doce contra tudo o que me atravessa.
Gosto de histórias que misturam beleza e dor. Sou movida por amores impossíveis, mundos sombrios, conspirações mágicas, personagens quebrados, vilões que me confundem e mocinhas que não pedem permissão pra existir. Quase tudo o que escrevo tem um pouco de mim, mesmo quando juro que não. Especialmente quando juro que não.
Sou professora, leitora compulsiva, idealizadora de enredos mirabolantes na hora errada e uma eterna aprendiz de mim mesma. Escrevo melhor quando estou triste e reescrevo tudo quando volto a gostar da vida. Acredito que palavras curam mesmo quando sangram primeiro.
Se você chegou até aqui, talvez a gente se reconheça em alguma linha.
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